Foram iniciados, nesta terça-feira (31), os trabalhos de remoção de embarcações naufragadas no Porto de Santos, no litoral de São Paulo, após notificação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) à Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). Ao menos sete barcos devem ser retirados do Canal do Estuário.
Um pesqueiro foi o primeiro a ser içado por meio de um guindaste durante a tarde. Segundo a autoridade portuária, a embarcação foi mantida suspensa para que a água no interior do barco fosse esgotada com o uso de bombas, e para aliviar o peso da estrutura, que foi encaminhada, no início da noite, para o costado do cais da Margem Direita do porto.
No local, outro pesqueiro também naufragou, em junho deste ano. O trecho era monitorado pela autoridade ambiental desde o ocorrido, uma vez que, além dos destroços, houve derramamento de óleo no mar. A ocorrência motivou o Ibama a notificar a Codesp a realizar a remoção dessas embarcações abandonadas e outras cinco.
“Não é possível estabelecer um cronograma preciso, pois as operações dependem de condições meteorológicas, de maré e tráfego de embarcações no trecho. O serviço será realizado de forma contínua, com interrupções em virtude dos fatores citados”, afirmou a estatal que administra o Porto de Santos. Os barcos foram abandonados pelos proprietários.
Todas as operações são acompanhadas pelo Ibama, que informou que não vai autuar a Codesp por ela não ser a proprietária das embarcações. Entretanto, por ser administradora do porto, o órgão entende que cabe à empresa a remoção dos barcos, que mesmo sem proprietários, ocasionam danos ao ecossistema do Canal do Estuário e imediações.
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